Dados do Trabalho
Título
UROLITÍASE NA TOMOGRAFIA: DO SIMPLES AO COMPLICADO, O QUE O RADIOLOGISTA PRECISA SABER
Introdução e objetivo(s)
A urolitíase é uma patologia comum nas unidades de pronto atendimento e ambulatórios. A sua recorrência é comum. A clínica associada a esta condição inclui dor abdominal central ou nos flancos, do tipo cólica que pode se irradiar para fossas ilíacas, grandes lábios em mulheres e testículos em homens. O método de imagem padrão ouro para identificação de cálculos é a tomografia computadorizada (TC).
A imagem apresenta importante papel para fornecer informações para o urologista relacionadas ao cálculo e auxilia no diagnóstico diferencial com outras patologias que podem cursar com hematúria e/ou dores abdominais.
Ainda, a TC apresenta papel no controle após instalado tratamento.
Sendo assim, neste cenário, o radiologista ocupa papel fundamental na identificação e descrição detalhada da urolitíase e suas possíveis complicações.
Esse trabalho tem como objetivo ilustrar e discutir casos de urolitíase, quais informações relevantes a serem fornecidas no laudo, e suas principais complicações.
Método(s)
Foi realizado um ensaio pictórico ilustrado com casos de urolitíase de um serviço hospitalar. As tomografias foram realizadas em aparelhos multidetectores, em cortes axiais e posterior reconstrução multiplanar.
Discussão
A urolitíase é uma patologia comum nas unidades de emergências e nos ambulatórios. A TC é o padrão-ouro no diagnóstico da litíase urinária. A imagem apresenta papel fundamental para fornecer informações para o urologista relacionadas ao cálculo como localização, dimensões, densidade, distância para a pele e possíveis complicações associadas como hidronefrose e infecção, informações imprescindíveis para que seja optado pelo tratamento adequado.
Os possíveis tratamentos incluem terapia expulsiva, litotripsia extracorpórea, a nefrolitotripsia percutânea, a ureteroscopia flexível e ainda a cirurgia aberta. A indicação de cada tratamento dependerá do tamanho do cálculo, sua localização e a presença ou não de complicações associadas.
A TC também é usada no controle após tratamento, como para a avaliação de cateter de duplo J e complicações como calcificações deste e coleções subcapsulares após LECO.
Conclusões
O radiologista desempenha um papel fundamental na identificação e descrição das litíases e suas possíveis complicações. É imprescindível que os radiologistas possuam conhecimento sobre as informações que devem estar descritas no laudo para assegurar diagnósticos corretos e que auxiliem na escolha do tratamento adequado.
Palavras Chave
UROLITÍASE; LITÍASE; HIDRONEFROSE
Arquivos
Área
Abdominal/Trato Geniturinário
Instituições
HC FAMEMA - São Paulo - Brasil
Autores
ANA JÚLIA FERREIRA FERNANDES, MARINA CRISTINA AKURI, MARIANA AKURI , HELENA CRISTINA DA SILVA