Dados do Trabalho

Título

Estudo por imagem da biodistribuição de nanopartícula paramagnética ultrapequena como agente de contraste para Ressonância Magnética

Descrição sucinta do(s) objetivo(s)

Avaliar as características do sinal nas imagens por ressonância magnética na aplicação de um novo agente de contraste, livre de gadolínio, baseado em nanopartícula, em estudo com modelo animal, utilizando condições técnicas de imagem e administração intravenosa similares às praticadas rotineiramente no diagnóstico por imagem.

Material(is) e método(s)

Avaliamos o novo agente de contraste baseado em nanopartícula paramagnéticaultrapequena (UPN). As imagens por RM foram obtidas em um equipamento de 7 Tesla, monitorando a intensidade de sinal em função do tempo e avaliar suas características em comparação ao Gadolínio (GA). Foram utilizados 15 Ratos (M ; Wistar ; 300g ; 6 grupos: GA 0,100 mmol/kg e UPN com 0,100 ; 0,125 ; 0,150 ; 0,175 e 0,200 mmol/kg), anestesiados com Isoflurano e canulados para injeção i.v. em bolus. Realizamos aquisição volumétrica T1w pré-contraste e 10min, 25min, 3h, 5h, 8h e 24h após injeção, durante a aquisição foi dinâmica. Realizamos análise de ROI para Músculo, Rins, Coração e Fígado.

Resultados e discussão

Os cortes axiais observamos o realce sanguíneo em comparação com o músculo cardíaco, permitindo delimitações anatômicas. O realce hepático também é evidenciado. Ao observar o sinal nos rins, nota-se realce no córtex e medula renal, com importante atenuação no cálice devido efeitos de T2*. Observamos a persistência do sinal da UPN, retornando para níveis pré-contraste após 8h e 24h da injeção com discreta retenção nos rins e fígado. Nas séries temporais durante o período de injeção de contraste, nota-se eficiência do GA frente à UPN no encurtamento e realce de sinal T1 no momento de chegada no tecido. Encurtamento de sinal na bexiga, difuso realce nas alças intestinais e sutil discreta captação no fígado indicam importantes rotas de eliminação. Os resultados indicam uma saturação de intensidade de sinal em função da dose.

Conclusões

O contraste teve biodistribuição com realce de sinal e definição anatômica bem delineado dos vasos, fígado e rins. As câmaras cardíacas também apresentaram realce de sinal que viabilizou seus preenchimentos assim como aumento de resolução de contraste com o músculo cardíaco. Não se observou realce de contraste extracelular, evidenciando sua característica intravascular.

Palavras Chave

Contraste; Imagem por Ressonância Magnética; Nanopartícula

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